1. Separe os alimentos
Guardar separadamente frutas, legumes e verduras ajuda a conservar propriedades de sabor e textura, além de aumentar sua durabilidade. Isso porque evita a contaminação cruzada, processo nos quais micro-organismos podem passar de um alimento a outro. Alguns vegetais e frutas, como a banana e o abacate, emitem etileno, uma substância que acelera o processo de amadurecimento. Por isso, só armazene essas frutas com outros alimentos se tiver esse objetivo.
2. Não coloque tudo na geladeira
A ideia de que na geladeira tudo dura mais tempo é equivocada. Alguns alimentos têm suas propriedades melhor conservadas se forem mantidos em temperatura ambiente até o momento em que serão abertos e cortados.
Alguns alimentos que não devem ser armazenados na geladeira: maçã, pera, melão, banana, batata, pepino, tomate verde, alho, pimenta, café, mel e manjericão.
No caso de grãos secos, como feijão, arroz, aveia, quinoa a dica é deixar em potes hermeticamente fechados, dentro do armário da cozinha ou despensa. Já no caso de tubérculos, como a batata, a sugestão é guardá-los em
sacos de papel, em local fresco, escuro e seco.
3. Congele o que não será utilizado em curto prazo
Embora consumir a fruta fresca in natura seja sempre a melhor opção, uma alternativa para o armazenamento do produto é congelar. A maioria das frutas pode ser congelada, seja em pedaços ou apenas a polpa, o que é ótimo para fazer sucos e vitaminas. Os nutrientes são mantidos e a validade pode se estender em até seis meses. Muitos legumes também podem ser congelados, o que é boa opção para quem não tem tempo de ir sempre à feira. Já para armazenar as verduras, a dica é retirar a água desses alimentos antes de guardar em um recipiente seco. Isso irá preservar as folhas por um período maior.
Quase todas as frutas – principalmente aquelas vermelhas como cereja, morango, framboesa e mirtilo – também podem ir ao freezer. Apenas os vegetais consumidos crus, como alface, couve e pepino, não devem ser congelados.
4. Congele do jeito certo
Pode até ser que não estrague, mas só o fato de colocar no freezer não garante que o alimento estará com cor, textura e teor nutritivos preservados quando for retirado para o consumo. A maioria dos vegetais precisa de um pré-cozimento antes do congelamento. A técnica é conhecida como “branquear” ou “escaldar” e é bem simples de fazer: basta ferver um litro de água para cada 100 gramas de legumes já descascados e cortados, deixar cozinhar até que fiquem “al dente” e, em seguida, mergulhar o alimento em um recipiente com água e gelo (choque térmico) até que fiquem frios. Depois disso, basta embalar em potes ou sacos plásticos e congelar.
5. Guarde as sobras na geladeira
O que sobrou do almoço deve ser armazenado rapidamente após o término da refeição. Os recipientes devem ser de vidro ou plástico, completamente fechados. O melhor local para guardar é no meio do refrigerador, deixando espaços entre os recipientes para a circulação do ar frio. Os alimentos crus também não devem ficar nas mesmas prateleiras que as sobras ou alimentos já preparados. A conservação deve ser suficiente para assegurar as características de sabor, odor e aparência desses alimentos.
6. Use os recipientes corretos
O tipo de armazenamento, a temperatura e material do recipiente usado fazem toda diferença na conservação dos alimentos.
Em relação aos recipientes, por exemplos, os mais indicados são os de vidro e de plástico, que garantem as propriedades organolépticas dos alimentos: cor, sabor, textura, odor, entre outras. Para o congelamento, o vidro é mais indicado. A madeira é o material menos indicado para o armazenamento, por ser biodegradável e apresentar grande risco de contaminação. Os produtos enlatados devem sempre ser retirados das embalagens. Para envolver frutas, legumes e verduras, é indicado usar o papel-toalha e papel-manteiga.
No caso das hortaliças, o indicado é lavá-las e, em seguida, embalar e colocar na geladeira, para evitar contaminação e ressecamento. Com relação às folhas e verduras, o certo é higienizá-las e, em seguida, colocá-las na parte inferior da geladeira, dentro das gavetas, uma vez que temperaturas muito baixas deterioram esse tipo de alimento.
Uma dica importante que ajuda no armazenamento correto é colocar etiquetas nas embalagens, com a data em que o alimento foi armazenado e a data de validade, se for o caso. Separe os produtos em embalagens que possibilitem a retirada do ar, o que evita que micro-organismos se reproduzam.
7. Respeite o tempo de duração dos alimentos
De nada adianta armazenar corretamente, se não respeitar a validade dos produtos. Cada tipo de alimento costuma durar um determinado tempo e é essencial ficar atento a esses prazos, para garantir o consumo saudável. Confira abaixo a recomendação da Organização Não Governamental Banco de Alimentos para alguns alimentos:
Carnes (bovinas, suínas e aves): 72 horas, a uma temperatura máxima de 4oC.
Verduras e frutas sensíveis: 72 horas, a uma temperatura máxima de 10oC.
Outras frutas e legumes crus na gaveta: 1 semana, a uma temperatura máxima de 10oC.
Ovos: 2 semanas, a uma temperatura máxima de 10oC.
Leites e queijos: 72 horas, a uma temperatura máxima de 10oC.
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